quarta-feira, 8 de julho de 2009

A Fúria da Abelha

A mim acontecem-me as coisas mais insólitas. E devem estar a pensar, lá está esta com a mania das perseguições e que tudo lhe acontece... mas digam lá: quantos de vocês já foram mordidos por uma abelha em casa à meia-noite? Presumo que muitos poucos...
E passo a contar a minha mais recente aventura:
Estava eu já a fechar estores e luzes para ir para a caminha quando me aparece uma abelha na cozinha. Sem perceber de onde tinha vindo tal criatura, corri para a despensa e fui buscar o mata moscas. Regressei à cozinha, procurei a fera e comecei a pulverizar a bicha com o insecticida! Tenho que vos informar, que as abelhas não gostam nada daquele cheiro e que... não as mata, apenas as irrita! Pois foi exactamente isso que lhe aconteceu, a Maia ficou furiosa comigo e defeniu uma estratégia para me lixar a noite! Fugiu para a casa de banho, escondeu-se atrás da porta e quando lá fui e encostei a porta, fiquei encurralada com ela naqueles 6m2. E foi nessa altura que ela investiu em direcção ao meu braço e me deu uma valente ferruada! A sensação que tive foi de ter levado a vacina do Tétano e a da Gripe A em simultâneo! Uma dor horrível a percorrer o braço, que no sítio da picada ficou automaticamente inchado. Corri para o armário dos medicamentos, peguei na bisnaga do Fenistil e vai de me besuntar toda! A desgraçada da bicha estava no chão a dar as últimas (depois de ter perdido o ferrão que estava espetado no meu membro superior), mas ainda assim tratei logo de acabar com ela e atirei-lhe com o chinelo acima! Não fosse haver dúvidas de quem tinha ganho aquela guerra...
E foi assim, adormeci já tarde quando as dores começaram a abrandar e o inchaço a passar.
Moral da história: Nunca enfrentar uma abelha com insecticida, será mais inteligente abrir a janela e convidá-la a sair!

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